quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Estou escrevendo numa tarde cinzenta, fria. Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos. Perdi muito tempo com este segredo. Hoje eu assumi publicamente a doença. Dizem que gente grande faz assim. Talvez eu esteja ficando grande. Mas ainda tenho muitos medos: medo de voar, de entrar no palco, de amar, de morrer... de ser feliz. Medo de fazer análise e perder a inspiração. Ganho dinheiro cantando as minhas desgraças. Comprar uma fazenda e fazer filhos, talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na Terra. Porque discos arranham e quebram… As pessoas, esquecem.

Amor,

Cazuza.



Eu li, váarias vezes essa carta, e eu chorei muito. Por pensar que as pessoas começam realmente a da valor pra vida, quando está no fim, ele podia ser bebado e tudo. Mas as coisas que ele escreve pra mim fazem todo o sentido, e por incrivel que pareça me fazem seguir em frente !

Um comentário:

  1. Naõ conheci essa carta.
    Chorei aqui.
    Cazuza é o meu mestre.

    Beijos
    ....................
    Visita?
    www.rimasdopreto.blogspot.com

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